VOLTO, VOVÔ
Deixa eu chorar minha saudade,
no balanço manso do tempo,
no abraço que ainda invento.
Você me disse: “Chora não, vovô”,
e eu calei meu pranto à toa,
mas cada lembrança tua
faz meu peito ser canoa.
Cada vez te amo mais,
mesmo longe, mesmo assim,
teu riso mora em meu peito,
feito estrela a iluminar em mim.
O ano que vem eu volto,
trago histórias pra contar,
te abraço forte, vovô,
pra nunca mais soltar.
te amo demais meu neto Bernardo
Felix Chaves
Enviado por Felix Chaves em 31/01/2025