CONTRASTE.
Os pés descalços, a agua salgada vêm molhar.
O vento ao rosto, chegando no ouvido com um assobio fantasmagórico. O azul do mar refletindo raios de sol, é como um texto poético a ser emoldurado. A sensação de tranquilidade e paz é indescritível.
Ao longe vejo pescadores arrastando uma rede que foi jogada ao mar. Suas jangadas nas ondas, fazem um bailado como a batuta nas mãos de um maestro.
Viro as costas para essa beleza , de frente encaro a feia cidade com seus prédios antigos e tortos, percebo que a praia é o limite entre dois polos antagônicos.
Felix Chaves
Enviado por Felix Chaves em 22/07/2020