Só obtermos real conhecimento de uma situação, quando ela nos diz respeito ou nos afeta de uma maneira ou de outra
  Hoje, tenho plena convicção da necessidade de adequar vias de acessos aos deficiente físicos. A deficiência física nos restringe de um dos maiores direitos fundamentais que temos,  que é a capacidade de ir e  vir  por meios próprios.  Seja uma deficiência do aparelho locomotor ou por uma questão  visual.
   Apesar de ser portador de uma deficiência do aparelho locomotor, que não me restringiu totalmente a mobilidade posso sentir que as políticas públicas , voltadas para acessibilidades das pessoas com redução desta capacidade estão aquém do necessário.
   O desrespeito ao deficiente continua um fator alarmante.
   O maior exemplo é chegar em um Estacionamento de veículos e encontrar a vaga ocupada por alguém  sem a prioridade para aquele lugar.
    Sem falar, pelo preconceito que as vezes se nota em relação a deficiência.
     Devido ter sido acometido por uma doença reumatica autoimune , de origem genetica chamada Espondilite anquilosante, fiquei com déficit motor e compressão de raízes do nervo ciático, me levando a ficar deambulando com grande dificuldade , com uso de Muletas por quase um ano. Foi durante esse tempo senti a falta de respeito para com o portador de deficiência.
    Hoje no dia do deficiente já temos pontos ganhos a comemorar. Mais ainda falta muito para o resgate da verdadeira cidadania. Fazer com que autoridades responsáveis por projetos urbanos, tomem consciência que o deficiente é um cidadão dotado de direitos e não  só de deveres, continua ser uma meta .